quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Fundação Vale e Itaguaí promovem educação inclusiva na rede pública de ensino

Projeto foi uma parceria da Secretaria Municipal de Educação e Cultura com a empresa Vale


ITAGUAÍ - A Secretaria de Educação e Cultura de Itaguaí organizou um Seminário para Mobilização e Sensibilização dos profissionais de educação da rede pública no dia 07/02, no Teatro Municipal. O objetivo é instruí-los para que possam trabalhar o que foi aprendido durante o evento com os alunos com necessidades especiais de toda rede municipal de ensino, incluindo o CEMAEE. O seminário teve o apoio da empresa Vale e do Instituto Incluir e contou com a presença da subsecretária de Educação, Cristiane Fiorotti, os coordenadores da equipe de Educação Especial e a diretora do Departamento Geral de Ensino, Cláudia Valéria.

Palestrantes do evento, a psicóloga de esporte Carina Alves e o professor de Educação Física Patrick Souza explicaram que lidar com crianças que têm necessidades especiais exige paciência, disponibilidade, força de vontade, empatia e amor. Para eles, as melhores ferramentas de inclusão são: a cultura, o esporte e a educação. Também ressaltaram a importância de materiais adaptados para esses alunos e aproveitaram para falar do projeto literatura acessível e gratuito do Instituto Incluir, que disponibiliza livros em Braille.

O seminário também teve a participação da blogueira e primeira publicitária com síndrome de Down no Brasil, Luísa Camargos; do publicitário e funcionário da empresa Vale, Marcelo Saraiva; do aluno da E. M. Fusao Fukamati, Lincoln Pinheiro da Costa; e da mãe do aluno, Sandra. 

A blogueira e publicitária Luísa Camargos foi Mestre de Cerimônia do evento e também representou a A/C. Ela fez um relato de sua experiência e trajetória, inspirando a todos com sua alegria contagiante, força de vontade e superação.

O tema abordado gerou um debate saudável entre os profissionais presentes, que compartilharam suas experiências dentro e fora da sala de aula, como o caso contado pela professora dos anos iniciais do CEMAEE, Michele Alves, que relatou que na instituição onde se graduou não tinha suporte para um colega de classe que era cego.

Após vários relatos de experiências humanitárias, a diretora do DGE, Cláudia Valéria, ressaltou a importância do ingrediente que não pode faltar na educação especial. Segundo ela, o professor pode ter mil certificados de mestrado ou doutorado, mas se não tiver amor, tudo será em vão e com certeza este profissional não poderá atuar com crianças que tenham necessidades especiais, principalmente no CEMAEE. Ao final, ela parabenizou os profissionais da unidade que, além de responsáveis e comprometidos, também contagiam e fazem a diferença pelo amor que dedicam às crianças e jovens com necessidades especiais.

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