Ana Cecília Brito da Costa, de 19 anos, foi atender um suposto cliente no domingo e desapareceu. Vizinhos chamaram a PM para verificar um mau cheiro numa casa no Engenho.
ITAGUAÍ - A polícia investiga a morte de uma esteticista em Itaguaí, na Baixada Fluminense. Ana Cecília Brito da Costa, de 19 anos, saiu de casa, no bairro de Coroa Grande, às 10h30, para atender um suposto cliente no domingo (22) e foi encontrada morta dias depois, na terça-feira (24).
Ela trabalhava com estética, fazendo sobrancelhas, e postava seus trabalhos nas redes sociais. Segundo parentes da vítima, o cliente obteve o contato de Ana Cecília através da internet.
"Ele enganou ela. Ela não sabia que ali era um lugar que não era bom, que não era para ir. Ele enganou ela", disse Débora Cristina, mãe de Ana Cecília.
A família contou que Ana Cecília deixou um bilhete informando o endereço onde iria trabalhar, no Engenho, e que ela não conhecia o local nem sabia que se tratava de uma região perigosa. No domingo mesmo, meia hora após Ana Cecília sair de casa, a família já não conseguia mais contato com o celular da jovem.
Parentes contaram que conseguiram localizar o motorista de aplicativo que levou Ana Cecília. E ele está colaborando com as investigações. A mãe da esteticista esteve duas vezes com o suposto cliente, mas que ele negou ter visto Ana Cecília.
Dois dias depois do desaparecimento de Ana Cecília, na terça-feira, moradores do Engenho chamaram a PM porque desconfiaram que havia uma pessoa morta numa casa. Os policiais encontraram o corpo da jovem no terreno da casa de Jonatan Peixoto da Silva, de 21 anos.
Segundo a polícia, Jonatan tentou fugir, mas foi detido. A mãe de Ana Cecília disse que chegou a ir à casa dele antes de o corpo ser encontrado, mas ele negou ter visto a vítima.
"Ele teimava dizendo que ela não estava. Ele não deixou a gente entrar. Por fim, ele deixou a gente entrar em uma casa, disse que a outra casa era de veraneio. Eu corri atrás de todas as maneiras, até encontrarmos ela enterrada num buraco dentro da casa dele, estuprada de todas as formas. Enterrada de qualquer jeito como se fosse um bicho. A cova nem cabia ela", contou Débora.
Os parentes dizem que ele e Ana Cecília não se conheciam e que não tinham qualquer tipo de relação.
A jovem deixou um filho de 5 anos e a mulher Flávia Ribeiro, com quem estava há três anos.
Em nota, a Polícia Militar disse que a casa onde o corpo de Ana Cecília foi isolada para que fosse feita a perícia e que o suspeito Jonatan foi encaminhado para prestar esclarecimentos na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que vai apurar esse caso.
Via G1
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